Anarquia sexual
2 de setembro de 2011 (Notícias Pró-Família)
— No filme “Batman”, o Coringa retoricamente pergunta a um jovem Bruce
Wayne: “Diga-me, garoto — você já dançou com o diabo sob a pálida luz da
lua?” Pois bem, eu já. Não sob a pálida luz da lua, mas sob a brilhante
luz do hotel Four Points Sheraton na cidade de Baltimore, Maryland.
Na
quarta-feira, 17 de agosto, eu — junto com a respeitável defensora das
crianças Dra. Judith Reisman — participamos de uma conferência
patrocinada pela organização pedófila B4U-ACT. Por volta de 50
indivíduos estavam presentes, inclusive muitos pedófilos assumidos (ou
“pessoas que sentem atração por menores” como eles preferem dizer de
modo eufemístico), alguns indivíduos que se descreviam como “ativistas
gays” e vários profissionais de saúde mental que estavam ali dando
apoio. O mundialmente renomado “sexólogo” Dr. Fred Berlin da
Universidade de Johns Hopkins deu a palestra de abertura, dizendo:
“Quero apoiar completamente a meta do B4U-ACT”.
Eis alguns dos pontos principais da conferência:
Os
pedófilos são “injustamente estigmatizados e demonizados” pela
sociedade. Havia preocupação acerca dos “critérios de diagnóstico
carregados de vícios” e “bagagem cultural de conceitos do que é
considerado errado”. “Não somos forçados a interferir ou inibir a
sexualidade de nosso filho”. “Crianças não são inerentemente incapazes
de dar consentimento” para ter relações sexuais com um adulto. “Na
cultura ocidental, o sexo é levado a sério demais”. “O padrão
anglo-americano de idade de consentimento é novo [e ‘puritano’]. Na
Europa, foi sempre fixado em 10 ou 12 anos. Idades de consentimento fora
disso são relativamente novas e muito estranhas, principalmente para
meninos. Eles sempre puderam ter sexo em qualquer idade”. E o desejo que
um adulto tem de ter sexo com crianças é “normativo”. Nossa sociedade
precisa “maximizar a liberdade individual… Temos uma sociedade altamente
moralista que não é compatível com a liberdade”. “Presumir que as
crianças são incapazes de dar consentimento serve para criminalizações e
estigmatizações”. “Essas coisas não são preto e branco; há várias
tonalidades de cinza”. Uma convicção que estava em consenso, tanto por
parte dos palestrantes quanto dos pedófilos que estavam presentes, era
que, pelo fato de que calunia pessoas que sentem atração por menores, a
pedofilia deveria ser removida como desordem mental do Manual
Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (MDEDM) da Associação
Americana de Psiquiatria, do mesmo modo como a homossexualidade foi
removida em 1973. O Dr. Fred Berlin reconheceu que [essa remoção foi
consequência de] ativismo politico, semelhante à estratégia
incrementalista testemunhada na conferência, em vez de um cálculo
científico que com sucesso tivesse levado à desclassificação da
homossexualidade como desordem mental: A razão por que a
“homossexualidade foi removida do MDEDM é que as pessoas não queriam o
governo interferindo no que se faz no quarto de dormir”, disse ele. O
MDEDM ignora que os pedófilos “têm sentimentos de amor e romance para
com crianças” do mesmo jeito que os adultos amam uns aos outros. “A
maioria dos pedófilos é gentil e racional”. O MDEDM deveria “colocar sua
atenção nas necessidades” dos pedófilos, e deveria ter “um foco mínimo
na fiscalização social”, em vez de ficar numa obsessão sobre a
“necessidade de proteger as crianças”. Jacob Breslow, palestrante que se
descreve como ativista gay, disse que as crianças podem de modo
adequado ser “o objeto de nossa atração”. Além disso, ele tratou as
crianças como objetos, sugerindo que, assim como ninguém precisa de
consentimento para colocar um sapato no pé, os pedófilos não precisam
ganhar o consentimento da criança para ter sexo com ela. Ele então usou
gírias explícitas para descrever de maneira favorável o ato do orgasmo
(ejaculação) “na criança ou com a criança”. Nenhum dos que estavam
presentes fez objeção a essa descrição explícita de violência contra as
crianças. Houve até risos.
(Com
toda justiça, o Dr. Berlin mais tarde disse ao sr. Breslow que suas
palavras poderiam “indignar” algumas pessoas e que ele [Berlin] é
categoricamente oposto ao sexo entre adultos e crianças
“pré-pubescentes”. Quando indagado se o sexo de adultos com crianças
pubescentes é um comportamento indecente e violento, o Dr. Berlin não dá
nenhuma resposta clara.)
Portanto,
será que estou sendo um fanático intolerante, “pedofóbico”? Ao que tudo
indica, sim. Aliás, o Dr. Berlin diz que a pedofilia é apenas outra
“orientação sexual”. Alguns dos participantes da conferência “dos que
sentem atração por menores” insistem em que “nasceram assim”. Soa
familiar?
Isso é anarquia sexual — o cumprimento do sonho relativista moral.
Na
década de 1940, Alfred Kinsey, psicopata homossexual e messias do
humanismo secular, declarou que a meta era destruir, na sociedade, a
ética sexual judaico-cristã. Em grande parte, ele alcançou essa meta.
Aliás,
durante sua “pesquisa” sexológica, Kinsey facilitou o estupro de
milhares de crianças — algumas até de 2 meses de idade — colocando
cronômetros e livros de registros nas mãos dos “indivíduos que sentem
atração por menores” para documentarem suas “descobertas”. Ele então
registrou tudo no que é geralmente mencionado como os “Relatórios
Kinsey”.
Kinsey
definiu, entre muitas outras coisas, que as crianças não são
prejudicadas pelo sexo com adultos e que pode ser uma experiência
positiva. O velho Kinsey acabou conseguindo estabelecer seu próprio
Instituto Kinsey, ainda em existência hoje na Universidade de Indiana.
Não
muito tempo atrás, a Associação Americana de Psicologia pareceu
concordar com a avaliação de Kinsey, divulgando um relatório que sugeria
que os danos causados por estupros contra crianças eram “exagerados” e
que “a vasta maioria dos homens e mulheres não relatou nenhum efeito
sexual negativo de suas experiências de abuso sexual na infância”.
Além
disso, o relatório da AAP sugeriu que o termo “abuso sexual de
crianças” fosse trocado por “sexo entre adultos e crianças”, indicando,
como fez Kinsey, que tal “intimidade intergeracional” pode ser
“positiva”. A “tolerância” não é maravilhosa?
Oh,
e a “progressista” AAP, em seu ativismo político, também fez o que
achou certo para se juntar como amigo do tribunal em favor do tão
chamado “casamento de mesmo sexo”. O que isso tem a ver com psiquiatria?
Seu palpite é tão bom quanto o meu.
Não
há a menor dúvida: as crianças são o alvo do que chamo de o “movimento
de anarquia sexual”. Seja a ala pedófila do movimento que busca
literalmente estuprar crianças, ou seja suas alas radicais pró-aborto,
gayzistas e feministas, que buscam estuprar a mente das crianças, o
movimento de anarquia sexual maior tem uma meta comum: Atacar, corromper
e destruir o projeto de Deus para a sexualidade humana. As crianças são
apenas danos secundários.
Os
anarquistas sexuais sabem que para possuir o futuro, eles precisam
possuir a mente de nossos filhos. Daí, organizações como B4U-ACT, REGLH
(Rede de Educação Gay, Lésbica e Hetero), a Federação de Planejamento
Familiar e outras entidades utilizam os meios acadêmicos da pré-escola
aos cursos universitários de pós-graduação para fazer lavagem cerebral e
doutrinar. Contudo, os anarquistas sexuais não são restritos ao mundo
da defesa da perversão sem fins lucrativos. Eles também permeiam o
governo de Obama.
Considere,
por exemplo, que o site oficial do Ministério da Saúde dos EUA
recentemente deu um link com “dicas de como criar os filhos” que fazia
referência às crianças como “seres sexuais” e sugeriu que elas deveriam
ter experiências com a homossexualidade.
É
pouca surpresa quando consideramos que Kathleen Sebelius, radical
feminista pró-aborto, foi a escolha de Obama como ministra da Saúde.
Talvez
você também se recorde de que o sr. Obama nomeou Kevin Jennings,
fundador da REGLH mencionada acima, para o posto de “secretário de
segurança nas escolas”. A posição agora não existe mais, pelo que parece
devido à indignação nacional por causa da nomeação de Jennings.
De
acordo com as metas dissimuladas da B4U-ACT, a REGLH parece estar
“dando assistência” aos pedófilos, tendo tacitamente defendido o sexo
entre adultos e crianças por meio de sua “lista de literatura
recomendada” para crianças.
De
novo, não é de surpreender quando consideramos que um dos mentores
ideológicos de Jennings é Harry Hay, pioneiro ativista gay. “Uma das
pessoas que sempre me inspirou é Harry Hay”, disse ele de forma
ardorosa.
O
que o sr. Hay pensava? Deixarei que ele fale por si. Em 1983, enquanto
estava dando uma palestra para a Associação Norte Americana de Amor
entre Homens e Meninos (conhecida pela sigla em inglês NAMBLA), Hay
disse o seguinte:
“Parece-me
que na comunidade gay as pessoas que deveriam estar ajudando a NAMBLA
são os pais e amigos de gays, pois se os pais e amigos de gays são
realmente amigos de gays, eles saberiam, a partir da experiência de seus
filhos gays, que relacionamentos com um homem mais velho são
precisamente o que os meninos de 13, 14 e 15 precisam mais do que
qualquer outra coisa mais no mundo. E eles receberiam isso com alegria, e
saudariam a oportunidade de meninos gays terem o tipo de experiência de
que eles precisariam”.
(Estranhamente,
há outra organização gayzista, Pais, Famílias e Amigos de Lésbicas e
Gays [cuja sigla em inglês é PFLAG], que frequentemente faz parceria com
a REGLH. Fico pensando de onde foi que eles arrumaram esse título
capcioso.)
Fortalecida
pelo apoio vindo da Associação Nacional de Educação, a REGLH tem acesso
aos seus filhos por meio dos currículos de educação sexual que fornece
para milhares de escolas públicas no país inteiro, e por meio das
“Alianças Gays Heteros”, patrocinadas por adultos e hospedadas nessas
mesmas escolas.
Ai
de nós! Vivemos num país pós-Kinsey, em que nossa cultura, junto com
nossa herança judaico-cristã, apodrece em pleno calor do dia. O fedor da
anarquia sexual é mascarado pela retórica ascendente e velhaca de
“tolerância”, “diversidade” e “educação sexual abrangente”.
Está
passando mal do estomago? Eu estou. Por que é que esses anarquistas não
deixam nossos filhos em paz e não deixam as crianças serem crianças?
Matt Barber é um jurista de direito constitucional. Ele trabalha como vice-presidente do Liberty Counsel Action
Nenhum comentário:
Postar um comentário