Aaron
Klein
TEL AVIV, Israel — John Kerry,
secretário de Estado dos Estados Unidos, apresentou, sem ninguém perceber, um
plano dos EUA sobre a parte leste de Jerusalém. Esse plano pede um mandato
administrativo internacional para controlar os lugares santos da área, de
acordo com informadas fontes diplomáticas palestinas e israelenses.
John Kerry e primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu |
Essa coalizão está sendo proposta
como uma solução temporária para uns dois ou três anos enquanto planos de
segurança em Jerusalém entre israelenses e palestinos são finalizados, disseram
as fontes.
Israel, disseram as fontes, não
mostrou disposição de aceitar os detalhes do plano de Kerry, principalmente o
conceito de participação turca em Jerusalém. Kerry disse aos israelenses que
ele manteria conversações com o Reino da Jordânia sobre a possibilidade desse
país desempenhar um dos papéis principais na proposta no lugar da Turquia,
acrescentaram as fontes.
Kerry esteve em Jerusalém na
sexta-feira passada como parte de uma iniciativa do governo de Obama para
chegar a um acordo para um Estado palestino até próximo abril, um prazo que
está seguindo o curso [planejado pelos EUA], Kerry disse aos jornalistas.
“Estamos trabalhando numa
estratégia que garanta a segurança de Israel e respeite plenamente a soberania
palestina [sobre Jerusalém],” acrescentou Kerry.
De acordo com as fontes diplomáticas
israelenses e palestinas que falaram com WND, a viagem de Kerry desta vez focou
especificamente nos detalhes de planos de segurança para um estratégico Vale do
Jordão depois de um acordo.
Em outubro, o WND informou de modo exclusivo
que Kerry está insistindo fortemente com Israel para que entregue o Vale do
Jordão em conversas a portas fechadas com a Autoridade Palestina.
A atual rodada de conversações
intermediadas pelos EUA está tentando discutir detalhes de um plano para o
vale.
O Vale do Jordão atravessa o coração
de Israel. Vai do Rio Tiberíades no norte até o Mar Morto no centro da cidade
de Aqaba no sul de Israel, atravessando o deserto bíblico do Arabá.
O plano dos EUA pede que forças
militares internacionais mantenham o controle de segurança junto com forças
policiais palestinas desarmadas, um negociador sênior da Autoridade Palestina
disse ao WND em outubro. Israel reterá os postos de segurança em algumas áreas
estratégias do Vale do Jordão, de acordo com o plano dos EUA.
Conversações anteriores incorporaram
um elemento de autoridade do governo da Jordânia no Vale do Jordão, mas o Reino
da Jordânia está desconfiado de participar de um futuro Estado palestino, o
negociador disse.
O negociador palestino apontou para
a guerra na Síria e mudanças de liderança no Egito como razões para a
relutância jordaniana para assumir qualquer controle de segurança sobre áreas
palestinas.
Traduzido
por Julio Severo do artigo do WND: U.S.
plan gives Jerusalem holy sites to Vatican
Fonte:
www.juliosevero.com
Comentário do verdureiro Eliel
Se Israel ceder um milimetro de terra que seja, ou ceder sua capital à sanha dos internacionalistas, o estado judeu enfrentará perigo de extinçâo. Israel nâo pode de maneira alguma ceder. Não está em questâo somente Jerusalem ou parte do Vale do Jordâo, mas a existencia do estado de Israel mesmo.
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