Uma Síria de 22 anos testemunhou perante uma cadeia
de TV nacional ter colaborado com grupos de terroristas armados em Duma,
localidade da província de Damasco, e ter sido cúmplice no rapto de
mulheres assim como nas torturas a que eram submetidas no decurso de
interrogatórios antes de serem assassinadas.
Ela travou então conhecimento com um certo Ala’a Mahfoud, originário de Harasta, que afirmou querer desposá-la. Este indivíduo pô-la em seguida em contacto com dois membros do grupo Loua’a al Islam, ligado ao Exército «sírio livre»(ESL).
O líder do grupo Zahran Alloush, fez a jovem Sabah Othman participar nos interrogatórios das mulheres raptadas. Ela explicou diante das cameras que o seu papel
consistia em bater nas prisioneiras que recusavam responder no decurso dos interrogatórios, o que ela fazia com a ajuda de uma outra mulher. Ela revelou também que, depois dos interrogatórios, os membros do ESL «degolavam as mulheres raptadas e deitavam os seus corpos sem vida junto a um açouge».
A jovem Sabah Othman lembra-se perfeitamente das mulheres que interrogou. A primeira foi Samira Assaf, mãe de quatro crianças. Tal como as outras vítimas, Samira Assaf foi degolada e o seu corpo foi deitado perto dum açouge onde os cães o devoraram.
A jovem Othman precisa que os terroristas gravaram tudo isto em vídeo. Dunya Omar, a segunda mulher que ela interrogou foi abatida de seguida com uma bala na cabeça e o seu corpo foi abandonado perto dum esgoto. Uma outra mulher raptada, Fadya Daher, foi violada e torturada durante dias pelo chefe do grupo antes de ser assassinada.
A jovem cúmplice dos terroristas acrescentou que os membros do Loua’a al Islam adoptavam uma imagem de pessoas muito religiosas diante do público enquanto se drogavam e raptavam mulheres sem qualquer remorso. No final das suas declarações, a jovem Sabah Othman advertiu as pessoas que colaboram com os terroristas do perigo ao qual se expõem. Ela considerou que, tal como os casos de mulheres raptadas que ela acabava de invocar no seu testemunho, muitas outras mulheres foram assassinadas para as impedir de revelar os crimes do ESL.
Tradução
Alva
Fonte
Alva
Russia Today (Rússia)
Versâo em inglês
A Syrian 22 years confessed on national
television to working with armed terrorist groups in Douma, a town in
the province of Damascus, and being an accomplice to the abduction,
torture during interrogation and murder of women.
She met a man named Ala’a Mahfoud from Harasta on the pretext that he wanted to marry her, and he introduced her to two militants from a group referring to itself as Loua’a al-Islam, linked with the Free "Syrian" Army (FSA).
The group’s leader Zahran Alloush employed the young Sabah Othman as an interrogator of the women they abducted. She explained to the cameras that her role was to beat the prisoners who refused to answer during interrogation and that she was assisted by another woman.
She also revealed that after the interrogation, members of the FSA would "slit the throats of the abducted women and dump their lifeless bodies near a slaughterhouse."
The young Sabah Othman remembered the women she interrogated perfectly well. The first was Samira Assaf, a mother of four. Like other victims, Samira Assaf had her throat slit and was cast near a slaughterhouse where her body was eaten by stray dogs.
Othman noted that the terrorists had recorded it all on video. Dunya Omar, the second woman she interrogated, was shot in the head and her body was abandoned near a sewer. Another woman, Fadya Daher, was raped and tortured for days by the group’s leader before being murdered.
The young accomplice said that members of Loua’a al-Islam would pretend to be religious in front of people while in fact they used drugs and abducted women without showing any sign of remorse.
Sabah Othman concluded by warning other women associated with the terrorists of the danger to which they are exposed. She felt that, in addition to the cases she mentioned, many other women have been murdered to prevent them from revealing the crimes of the FSA.
Russia Today (Russia)
Versâo em Espanhol
Una joven siria confesó en un canal de
televisión estatal que colaboró con grupos terroristas armados en Duma,
en la provincia de Damasco Campo, y que participó como cómplice en el
secuestro, tortura y asesinato de mujeres.
Fue entonces cuando conoció a Ala’a Mahfoud, originario de Harasta, quien dijo querer casarse con ella y le presentó a dos miembros del grupo Loua’a al Islam, vinculado con el Ejército “Sirio Libre” (ESL).
El líder del grupo, Zahran Alloush, le asignó a la joven Sabah Othman la función de interrogadora de mujeres secuestradas. La joven explicó que ella tenía autoridad para golpear, con la ayuda de otra mujer, a toda cautiva que no respondiese a las preguntas.
Confesó también que tras los interrogatorios, los miembros del ESL “degollaban a las mujeres secuestradas y arrojaban sus cuerpos cerca de un matadero".
Sabah Othman recuerda perfectamente a las mujeres que interrogó. La primera fue Samira Assaf, madre de cuatro hijos. Al igual que las demás víctimas, Samira Assaf fue asesinada a sangre fría y arrojada cerca de un matadero de ganado donde perros callejeros acabaron devorando su cuerpo.
Todo aquello, según detalló la joven, fue incluso grabado en video por los terroristas. Dunya Omar, la segunda interrogada, fue asesinada posteriormente de un disparo en la cabeza y su cuerpo fue arrojado cerca de una alcantarilla. Otra de las mujeres secuestradas, Fadya Daher, fue violada y torturada antes de que la asesinaran. Los miembros de Loua’a al Islam, aseguró la cómplice confesa, fingían ser religiosos delante de la gente pero consumían drogas y secuestraban a mujeres sin mostrar ningún tipo de remordimiento.
Al final de su intervención, la joven Sabah Othman advirtió del peligro que corren quienes colaboran con los terroristas. En su opinión, es muy probable que, al igual que las secuestradas que ella mencionó en su testimonio, muchas mujeres hayan sido asesinadas para que no revelen los crímenes del ESL.
Russia Today (Rusia)
Nenhum comentário:
Postar um comentário