Por que ficamos surpresos com a promoção de “direitos à pedofilia”?
31 de agosto de 2011 (Notícias Pró-Família)
— Muitos americanos estão chocados com as reportagens sobre uma recente
conferência pró-pedofilia na cidade de Baltimore em que psiquiatras e
profissionais de saúde mental, representando instituições como Harvard e
Johns Hopkins, buscaram apresentar a pedofilia com uma exposição
simpatizante e até favorável. Mas por que isso deveria nos surpreender?
Os
artigos acadêmicos em revistas eruditas estão apresentando a pedofilia
de um modo solidário há anos e, conforme observou Matthew Cullinan
Hoffman, a Associação Americana de Psicologia (AAP) divulgou um
relatório em 1998 “afirmando que o ‘potencial negativo’ de sexo adulto
com crianças estava sendo ‘exagerado’ e que ‘a vasta maioria dos homens e
mulheres não relatou nenhum efeito sexual negativo de suas experiências
de abuso sexual na infância’. O relatório chegou a afirmar que grandes
números das vítimas relataram que suas experiências eram ‘positivas’, e
sugeriram que a frase ‘abuso sexual de crianças’ fosse substituída por
‘sexo entre adultos e crianças’”. Outros inventaram o mais repugnante
dos termos: “intimidade intergeracional”.
O
relatório da AAP foi tão perturbante que atraiu uma repreensão oficial
do Congresso, mas a promoção pró-pedofilia (ou, pró-pederastia)
continua. Aliás, alguns líderes psiquiátricos, como o Dr. Richard Green,
que colaborou de forma fundamental para remover a homossexualidade da
lista de desordens mentais da AAP em 1973, têm estado lutando para
remover também a pedofilia.
Considere,
por exemplo, esta declaração do falecido professor da Universidade de
Johns Hopkins, John Money: “A pedofilia e a efebofilia [referindo-se à
atração sexual que um adulto sente por um adolescente] não são questão
de escolha voluntária, pois são como ser canhoto ou sofrer de
daltonismo. Não se conhece nenhum método de tratamento com que [a
pedofilia e a efebofilia] possam ser com eficácia e permanentemente
alteradas, suprimidas ou substituídas. Castigos são inúteis. Não há
nenhuma hipótese satisfatória, evolucionária ou de outro tipo, quanto
aos motivos por que existem no sistema geral de coisas da natureza.
Precisamos simplesmente aceitar o fato de que elas existem, e então, com
esclarecimento de excelente qualidade, formular uma política do que
fazer acerca delas”.
Agora, vote e releia o parágrafo, substituindo a palavra “homossexualidade” por “pedofilia” e “efebofilia”. Não é interessante?
Para ajudar a desnudar mais a realidade disso, vamos imaginar um homem homossexual argumentando com um homem heterossexual:
1)
Minha homossexualidade não é uma preferência sexual, mas uma orientação
sexual, exatamente na mesma medida que sua heterossexualidade não é uma
preferência sexual, mas uma orientação sexual.
2) Minha homossexualidade é tão normal quanto sua heterossexualidade.
3)
Já que minha conduta é geneticamente determinada e não uma escolha, é
intolerante e abominável sugerir que é errada. E chamar minha conduta
sexual de ilegal ou imoral, ou recusar legitimar relacionamentos de
mesmo sexo, é ser um moralista fanático da pior espécie.
4)
Fico profundamente ofendido com suas tentativas de identificar áreas da
minha criação e ambiente como causas alegadas para a minha
homossexualidade.
5)
Categoricamente rejeito o mito de que alguém pode mudar sua própria
orientação sexual. De modo particular, tais declarações só aumentam a
angústia e sofrimento de gays e lésbicas, e tentativas de nos mudar
muitas vezes levam a consequências catastróficas, inclusive depressão e
suicídio.
Agora,
vamos mudar este exemplo e colocar um pederasta para argumentar seu
caso com um homossexual, substituindo as palavras de acordo com essa
situação (assim, “A pederastia não é uma preferência sexual, mas uma
orientação sexual, exatamente na medida que sua homossexualidade não é
uma preferência sexual, mas uma orientação sexual”).
De
fato, todos os principais argumentos comumente usados para normalizar a
homossexualidade estão sendo usados para normalizar a pedofilia e a
pederastia, conforme documentei com muito detalhe (e sofrimento) em A Queer Thing Happened to America
(Ocorreu uma Coisa Gays contra os Estados Unidos), onde também deixei
claro que eu não estava igualando a homossexualidade com a pedofilia,
mas em vez disso comparando os argumentos usados para normalizar ambos.
Eis os oito principais argumentos, todos dos quais (em forma modificada) são comumente usados no apoio à homossexualidade:
1) A pedofilia é inata e imutável.
2) A pederastia é abundantemente confirmada em muitas diferentes culturas em toda a história.
3)
A afirmação de que os relacionamentos sexuais entre adultos e crianças
podem causar danos é muito exagerada e muitas vezes completamente
inexata.
4) O sexo consensual entre adultos e crianças pode realmente ser benéfico para a criança.
5)
A pederastia não deveria ser classificada como desordem mental, já que
não causa angústia para o pederasta ter esses desejos e já que o
pederasta pode viver normalmente como um cidadão que contribui para a
sociedade.
6) Muitas dos mais famosos homossexuais do passado eram realmente pedófilos.
7) As pessoas são contra a intimidade intergeracional por causa de padrões sociais antiquados e fobias sexuais puritanas.
8) Tem a ver somente com amor, igualdade e liberação.
Mas
nenhum desses argumentos deveria nos surpreender. Afinal, a era da
crescente anarquia sexual em que vivemos é fruto da revolução sexual da
década de 1960, e as sementes da anarquia sexual já foram semeadas por
Alfred Kinsey no final da década de 1940, conforme a Prof.ª Judith
Reisman tem incansavelmente documentado. E foi Kinsey, afinal de contas,
que contou com a pesquisa de pedófilos para documentar as reações
sexuais de bebês e crianças.
Com certeza, tudo isso é totalmente horrível. Mas não deveria certamente ser surpresa. Aliás, devemos esperar isso e mais.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Veja também este artigo original em inglês: http://www.lifesitenews.com/news/why-are-we-surprised-with-the-push-for-pedophile-rights
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