O monstro conhecido como Kinsey
Joseph Farah
Há
quase quarenta anos, os EUA ficaram chocados com a notícia de que
pesquisadores recrutaram centenas de agricultores negros com sífilis,
prometendo a eles comida de graça, consultas médicas gratuitas e
enterros gratuitos, mas sem lhes contar que eles tinham a doença
sexualmente transmissível e sem tratá-los dela. E há apenas duas semanas
atrás, tanto Barack Obama quanto Hillary Clinton se desculparam em nome
do governo americano por “experiências científicas” durante a década de
1940, quando centenas de pessoas na Guatemala foram intencionalmente
infectadas com sífilis.
Elas foram todas usadas como cobaias humanas para rastrear a linha de progressão natural da doença.
Será
que os EUA ficarão igualmente chocados em saber que um dos mais famosos
e influentes pesquisadores da história moderna conduziu e patrocinou
experiências com centenas de crianças novas, até bebês, que incluíam
estupros? Parece inacreditável demais para ser verdade. Entretanto, está
completamente documentado — e agora, uma sobrevivente idosa deste
horror apareceu para contar sua história.
Em uma série de reportagens-denúncia sendo publicadas agora na WND,
“Esther White,” pseudônimo de uma mulher agora na faixa dos 70 anos e
vivendo na Califórnia, conta como, quando ela tinha 7 anos, o celebrado
pesquisador sexual Alfred Kinsey encorajou seu pai — chegando a pagá-lo —
para estuprá-la frequentemente em busca de “dados” que pudessem ser
usados em seus best-sellers internacionais, “Sexual Behavior of the
Human Male” [Comportamento Sexual no Macho Humano] e “Sexual Behavior in
the Human Female” ]Comportamento Sexual na Fêmea Humana]
Embora
o Instituto Kinsey tenha assegurado que a pesquisa usada nessas obras
tenha sido elaborada a partir de entrevistas com pedófilos a respeito de
suas atividades passadas, a nova acusação de uma vítima das
experiências aterrorizantes de Kinsey revela que ele esteve ativamente
envolvido na prática de crimes horríveis e monstruosos contra crianças —
crimes que até hoje são um trauma constante nos que ainda estão vivos.
Esses
crimes já seriam bastante chocantes se tivessem ocorrido em um vácuo
social. Mas não. A pesquisa de Kinsey moldou em grande parte as
concepções dos EUA a respeito de sexo desde que sua obra foi publicada,
décadas atrás. Foi a fagulha que desencadeou a revolução da década de
1960, levando ao aborto a pedido, à agenda radical feminista, ao
relaxamento das restrições contra a pornografia, às modernas leis de
divórcio e às reivindicações homossexuais por parte do assim chamado
movimento por “direitos gays”, que estão redefinindo radicalmente o
casamento, a mais velha instituição no planeta.
Foi
esta “pesquisa” bárbara há uma geração atrás que levou diretamente à
violência sexual contra uma nova geração nas salas de aula das escolas
públicas de todos os EUA, hoje em dia, nas quais a inocência é
estilhaçada com aulas sobre como praticar sexo oral, a sodomia e o coito
sem a mais leve preocupação com o impacto social, emocional e
psicológico sobre as crianças pequenas.
Quase
70 anos após ter sido estuprada repetidas vezes por seu próprio pai sob
as ordens de Kinsey, a vítima está desabafando, na esperança de levar o
Congresso a investigar as “pesquisa” de Kinsey.
Não
importa o ângulo sob o qual sejam encarados, os crimes de Kinsey foram
mais graves e tiverem maior impacto sobre nossa sociedade do que
qualquer coisa que ocorreu nas chocantes experiências de sífilis entre
negros de Tuskegee.
O que Kinsey perpetrou foi a tortura de crianças — até de bebês.
Essas
vítimas merecem ser ouvidas com muita atenção. É hora de uma nação que
trocou suas opiniões sobre a moralidade sexual em grande parte devido às
mentiras de Kinsey fazer um reexame rigoroso de sua metodologia e sua
agenda bizarra.
Esse homem não foi um pesquisador. Ele foi um monstro.
A
vítima nas matérias da WND — cujos estupros em série foram tratados
como “pesquisa” por Kinsey e sua equipe — descreve o mais famoso
cientista sexual da história como “louco,” “malévolo” e “encarnação de
Satanás.”
Confirmando
que seu pai e seu avô foram pagos por Kinsey e que Kinsey estava
perfeitamente ciente do que estava sendo feito com ela, a vítima, hoje
idosa, descreve como seu pai chegou a usar um cronômetro enquanto
abusava sexualmente dela e também filmou algumas das sessões e mandou os
vídeos caseiros para Kinsey. Ela também presenciou Kinsey entregando um
cheque a seu avô.
“Eu
acho que as experiências feitas com financiamento do governo são um
problema que continua,” diz a vítima à WND. “Foi o que ocorreu com
Kinsey. Experiências científicas. Eles não se importavam com as pessoas,
eles se importavam somente com as estatísticas.”
Ajude a divulgar esses fatos — antes que mais crianças sejam vítimas da “pesquisa” de Kinsey.
Joseph
Farah é fundador, editor e diretor de WND e colunista filiado ao
Creators Syndicate. Ele é autor ou co-autor de 13 livros, incluindo o
seu mais recente, “The Tea Party Manifesto: A Vision for an American
Rebirth” [O Manifesto do Movimento Tea Party: Visão de um Renascimento
Americano] e seu clássico, “Taking America Back: A Radical Plan to
Revive Freedom, Morality and Justice” [Resgatando os EUA: Um Plano
Radical para Reviver a Liberdade, a Moralidade e a Justiça] agora em sua
terceira edição e com 14 reimpressões. Farah é ex-editor do lendário
Sacramento Union e outros dos maiores jornais diários no mercado.
Divulgação: www.juliosevero.com
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